"'Amar' o "pecador", mas odiar o 'pecado'" é a "lógica" mais estúpida que já vi em toda minha vida! E vocês, o que acham dela?
A mensagem acima transcrita foi publicada pelo Deputado Jean Wyllys em seu perfil no twitter, no dia 25/12/2012. Tentarei explicar a frase "amar o pecador, mas odiar o pecado" a partir das palavras de Jesus acerca do pecado do “adultério”. No Evangelho de Mateus (5, 27-28), Jesus  diz:
27 “Ouvistes que foi dito: ‘Não cometerás adultério’.
28 Ora, eu vos digo: todo aquele que olhar para uma mulher com o desejo de possuí-la, já cometeu adultério com ela em seu coração.
Agora, transcrevo os versículos 1 a 11 do capítulo 8 do Evangelho de João, onde Jesus protege a mulher adúltera, contra os escribas e fariseus que queriam apedrejá-la:
1 Jesus foi para o Monte das Oliveiras.
2 De madrugada, voltou ao templo, e todo o povo se reuniu ao redor dele. Sentando-se, começou a ensiná-los.
3 Os escribas e os fariseus trouxeram uma mulher apanhada em adultério. Colocando-a no meio, disseram a Jesus:
4 “Mestre, esta mulher foi flagrada cometendo adultério.
5 Moisés, na Lei, nos mandou apedrejar tais mulheres. E tu, que dizes?”
6 Eles perguntavam isso para experimentá-lo e ter motivo para acusá-lo. Mas Jesus, inclinando-se, começou a escrever no chão, com o dedo.
7 Como insistissem em perguntar, Jesus ergueu-se e disse: “Quem dentre vós não tiver pecado, atire a primeira pedra!”
8 Inclinando-se de novo, continuou a escrever no chão.
9 Ouvindo isso, foram saindo um por um, a começar pelos mais velhos. Jesus ficou sozinho com a mulher que estava no meio, em pé.
10 Ele levantou-se e disse: “Mulher, onde estão eles? Ninguém te condenou?”
11 Ela respondeu: “Ninguém, Senhor!” Jesus, então, lhe disse: “Eu também não te condeno. Vai, e de agora em diante não peques mais”.
Entendeu deputado? Jesus trata a mulher adúltera com amor e com respeito, perdoa o pecado por ela cometido, mas diz para ela não voltar a pecar. Vale dizer, Jesus trata a mulher adúltera com amor, mas a encoraja a abandonar o seu pecado.

Seguindo essa linha de raciocínio, também devemos odiar nossos próprios pecados, mas, obviamente, não devemos odiar a nós mesmos.