Padre Zezinho (mensagem publicada no dia 11/02/2013 no Twitter)"Jesus era insubstituível, mesmo assim, pediu a Pedro que cuidasse do rebanho. Chegara a hora de ir. O Papa pode fazer o mesmo.
"Jesus pediu ao primeiro Papa que apascentasse o rebanho. Se o Papa ficar doente é justo que o mesmo Papa peça que outro o substitua."
8 Comments
onde diz na biblia que pedro esteve em roma e se tornou papa? a igreja surgiu mais de 250 anos após a morte do ultimo apostolo o joao ! e o novo testamento nao é tradicao pois os discipulos eles foram inspirados por Deus!!
ResponderExcluirNem todos os fatos da História da Igreja estão narrados na Bíblia.
ExcluirIrineu, bispo de Lion, na França, e Dionísio, bispo de Corinto na Grécia, em seus escritos, datados do ano 180, falam da permanência e do magnífico trabalho que Pedro fez em Roma.
ExcluirA Primeira Epístola de Pedro foi escrita em Roma, conforme podemos observar pela saudação final, onde se lê: "A (Igreja) que está em Babilônia, eleita como vós, vos saúda, como também Marcos, o meu filho." (1 Pd 5,13). Babilônia significa aqui a capital do império romano; a referência só pode ser para Roma, porque ela é a única cidade chamada de “Babilônia” em outro lugar na literatura Cristã antiga [conforme Apocalipse (Ap 17,5; 18, 10), e também Oracula Sibyl (Capitulo V, versos 143 e 159, ed. Geffcken, Leipzig, 1902, 111)].
Tanto o Bispo Papias de Hierápolis, como o biógrafo Clemente de Alexandria, utilizaram o testemunho dos velhos Padres (i.e., dos discípulos dos Apóstolos) e testemunharam afirmando :“nós aprendemos que Marcos escreveu o 2º Evangelho de NOSSO SENHOR JESUS CRISTO a pedido dos cristãos romanos que desejavam ter por escrito toda a doutrina que oralmente Pedro pregava e ensinava aos seus discípulos” (conforme Eusébio, "História Eclesiástica", II, 15; III, 11; VI, 14); isto também é confirmado por Irineu (conf. Adv. haer., III, 1).
ExcluirClemente de Alexandria, professor na Escola Catequética da cidade de Alexandria no Egito, em seu “Hypotyposes”, aproximadamente no ano 190, escreveu baseado na Tradição dos Velhos Padres: "Depois de Pedro ter anunciado a Palavra de Deus em Roma e ensinado o Evangelho do ESPÍRITO de DEUS, os líderes da Comunidade pediram a Marcos que tinha acompanhado Pedro em todas as suas jornadas, que escrevesse o que o Apóstolo tinha oralmente ensinado a eles." (Eusébio, "História Eclesiástica", IV, XIV).
ExcluirO venerável Bispo Ignácio de Antioquia, escreveu uma carta no começo do segundo século (antes do ano 117), enquanto era conduzido para Roma para ser martirizado. Na epístola, se empenhava por todos os meios para conter os cristãos romanos que se esforçavam em conseguir o perdão para ele. Então ele escreveu: "Eu não lhes peço nada, da mesma forma que Pedro e Paulo também não pediram: eles eram Apóstolos e estavam junto de vocês, enquanto eu sou apenas um cativo" (conforme Anúncio. Rom., IV). O significado desta observação é que os dois valorosos Apóstolos estando em Roma, lá ensinaram o Santo Evangelho e rezaram com os fieis, com toda autoridade Apostólica, e foram mortos sob a ordem do Imperador Nero.
O Bispo Dionísio de Corinto, na carta em que escreveu a Igreja de Roma no tempo do Papa Soter (165-174), diz: " Você tem a urgente exortação semeada por Pedro e Paulo em Roma e em Corinto. Pois ambos plantaram as sementes do Evangelho também em Corinto, e juntos nos instruiu, da mesma maneira que eles ensinaram igualmente no mesmo lugar da Itália (em Roma) e ao mesmo tempo sofreram o martírio" (Eusébio, "História Eclesiástica", II, 28).
Irineu de Lyon, nasceu na Ásia Menor e era discípulo de Polycarpo de Esmirna (que por sua vez, foi discípulo de São João), passou um tempo considerável em Roma logo após a metade do segundo século, e então, foi para Lyon, na França, onde se tornou bispo em 177; de lá descreveu a Igreja de Roma como sendo a mais proeminente e principal conservadora da Tradição Apostólica, como "a maior e mais antiga Igreja, conhecida por todos os cristãos, fundada e organizada em Roma por dois dos mais gloriosos Apóstolos, Pedro e Paulo" (conf. Adv. haer.cf. III, I). Assim ele faz uso de um acontecimento muito conhecido, reconhecendo a magnífica atividade Apostólica de Pedro e Paulo em Roma, como uma indestrutível prova da Tradição Cristã contra os hereges.
Do mesmo modo que Irineu, Tertuliano também invoca, nos seus escritos contra os hereges, como prova da verdadeira Tradição Eclesiástica o labor Apostólico de Pedro e Paulo em Roma. Em ("De Praescriptione", XXXV), ele diz: "Se tua arte está perto da Itália, tu apresse a chegar em Roma onde a autoridade sempre está dentro do alcance. Quão afortunada é esta Igreja para a qual os Apóstolos derramaram o ensinamento deles com o próprio sangue, onde Pedro viveu a Paixão do SENHOR e onde Paulo foi coroado com a morte igual a João Batista." Em ("Scorpiace", XV), ele também fala da crucificação de Pedro. "A fé que brotava em Roma, Nero transformou em sangue. Lá Pedro foi cingido por outro, desde que ele foi ligado à cruz". Como ilustração sobre o batismo cristão, ele declara no seu livro (“De Baptismo”, Cap. V) que não há "nenhuma diferença entre o Batismo que João batizou no Jordão e o Batismo de sangue que Pedro batizou no Tiber" (ambos santificam o homem); e contra o herege Marcion ele invoca o testemunho dos cristãos romanos, "a quem Pedro e Paulo deram o Evangelho lacrado com o seu próprio sangue." (Adv. Marc., IV, V).
ExcluirO sacerdote Caius, conhecido como o romano, morou na capital do Império ao tempo do Papa Zeferino (198-217). Escreveu no seu Diálogo com Proclus contra os Montanistas: "Mas eu posso mostrar os troféus dos Apóstolos. Se você se preocupa em ir até o Vaticano ou na estrada de Ostia, tu acharás os troféus desses que fundaram esta Igreja". (Eusebio, "Hist. Eccl.", II, XXVIII). Pelos troféus (tropaia) Eusebio entende os sepulcros dos Apóstolos. Eusébio também se refere que "a inscrição dos nomes de Pedro e Paulo lá foram preservados" até o dia de hoje, no lugar onde foram sepultados (i.e. em Roma).
Os Atos apócrifos e os Atos de São Pedro e São Paulo, atribuídos a Pedro, embora não reconhecidos pela Igreja como livros canônicos, pertencem igualmente à série de testemunhos importantes sobre a obra e a morte dos dois Apóstolos em Roma. Existe uma coletânea de livros editados na França em 1870, onde se encontram diversos textos interessantes dos mencionados manuscritos, os quais testemunham a presença e a obra de Pedro e Paulo em Roma e na Ásia Menor. Também há vários fragmentos que foram preservados por Clemente de Alexandria e publicados. (cf. Dobschuts, "Das Kerygma Petri kritisch untersucht" em " Texte u. Untersuchungen ", XI, I, Leipzig, 1893).
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ResponderExcluirLógico que o papa não está dizendo o real motivo pelo qual ele está renunciando, e pior, provavelmente está está mentindo. Especialistas afirmam o seguinte: "A intenção de Bento XVI pode ter sido por fim a uma guerra interna, que culminou com a divulgação de documentos secretos do papa, roubados pelo ex-mordomo, Paolo Gabriele." O que é bem plausível. A igreja esconde muita coisa. Só está fazendo, mais uma vez, o papel dela.
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