Rio de Janeiro é o primeiro Estado sem maioria católica
Os católicos representavam 91,7% do total da população do Rio em 1940. Passados 70 anos, o censo de 2010 indicou que hoje representam menos da metade: 45,6%.
"A Igreja diminuirá de tamanho. Mas dessa provação sairá uma Igreja que terá extraído uma grande força do processo de simplificação que atravessou, da capacidade renovada de olhar para dentro de si. Porque os habitantes de um mundo rigorosamente planificado se sentirão indizivelmente sós. E descobrirão, então, a pequena comunidade de fiéis como algo completamente novo. Como uma esperança que lhes cabe, como uma resposta que sempre procuraram secretamente"
O Padre Joseph Ratzinger, em 2005 passou a se chamar Bento XVI.
Depois de 40 anos desses pronunciamentos, o já então papa Bento XVI disse:
"Diria que uma Igreja que procura sobretudo ser atraente já estaria num caminho errado, porque a Igreja não trabalha para si, não trabalha para aumentar os próprios números e, assim, o próprio poder. A Igreja está a serviço de um Outro: não serve a si mesma, para ser um corpo forte, mas serve para tornar acessível o anúncio de Jesus Cristo, as grandes verdades e as grandes forças de amor, de reconciliação que apareceu nesta figura e que provém sempre da presença de Jesus Cristo. Neste sentido a Igreja não deve procurar tornar-se atraente, mas deve ser transparente para Jesus Cristo e, na medida em que não é para si mesma, poderosa no mundo, não pretende ter poder, mas faz-se simplesmente Voz de um Outro, torna-se realmente transparência para a grande figura de Cristo e para as grandes verdades que Ele trouxe à humanidade."
Será mesmo que é isso que a igreja católica quer!? Ser uma religião menor e mais espiritual?! Até onde sei e ouço falar, está sempre querendo aumentar o número de fiéis. Acho que ela não vê a diminuição de seguidores como algo bom.
5 Comments
Essa vai ser uma tendência em todo o Brasil. O catolicismo está perdendo força com seus dogmas.
ResponderExcluirTalvez seja melhor assim: uma Igreja pequena, mais simples e mais espiritual.
ExcluirO Padre Joseph Ratzinger, em 1969, disse:
ResponderExcluir"A Igreja diminuirá de tamanho. Mas dessa provação sairá uma Igreja que terá extraído uma grande força do processo de simplificação que atravessou, da capacidade renovada de olhar para dentro de si. Porque os habitantes de um mundo rigorosamente planificado se sentirão indizivelmente sós. E descobrirão, então, a pequena comunidade de fiéis como algo completamente novo. Como uma esperança que lhes cabe, como uma resposta que sempre procuraram secretamente"
O Padre Joseph Ratzinger, em 2005 passou a se chamar Bento XVI.
Depois de 40 anos desses pronunciamentos, o já então papa Bento XVI disse:
ResponderExcluir"Diria que uma Igreja que procura sobretudo ser atraente já estaria num caminho errado, porque a Igreja não trabalha para si, não trabalha para aumentar os próprios números e, assim, o próprio poder. A Igreja está a serviço de um Outro: não serve a si mesma, para ser um corpo forte, mas serve para tornar acessível o anúncio de Jesus Cristo, as grandes verdades e as grandes forças de amor, de reconciliação que apareceu nesta figura e que provém sempre da presença de Jesus Cristo. Neste sentido a Igreja não deve procurar tornar-se atraente, mas deve ser transparente para Jesus Cristo e, na medida em que não é para si mesma, poderosa no mundo, não pretende ter poder, mas faz-se simplesmente Voz de um Outro, torna-se realmente transparência para a grande figura de Cristo e para as grandes verdades que Ele trouxe à humanidade."
Será mesmo que é isso que a igreja católica quer!? Ser uma religião menor e mais espiritual?! Até onde sei e ouço falar, está sempre querendo aumentar o número de fiéis. Acho que ela não vê a diminuição de seguidores como algo bom.
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