Padre Gobbi e João Paulo II
Em uma série de mensagens, a Virgem Maria explica o livro do Apocalipse ao Padre Stefano Gobbi. A primeira mensagem começa em 06 de maio de 1989 e a última mensagem em 24 de dezembro de 1989.

Maria faz com que seja uma explicação educacional e concreta de cada imagem que aparece em Apocalipse, a partir da águia, através do dragão vermelho e a marca da besta, até chegar a mulher vestida Sol.

Estas mensagens que seguem abaixo, foram recebidas pelo Padre Stefano Gobbi, falecido a 30 de Junho de 2011, através de "Locução Interior".

06 de maio de 1989: As duas asas da grande águia

Confira apocalipse 12,13-17
“Meus filhos prediletos, hoje me venerais de maneira especial, no primeiro sábado deste mês de maio, que é por vós particularmente dedicado a mim. Reuni-vos em Cenáculos de fraternidade e oração com a vossa Mãe Celeste. Quanto conforto dais a minha profunda dor; quanta alegria trazeis ao meu Coração Imaculado! Porque, por meio de vós que me respondentes, a devoção para comigo já está reflorescendo em toda a Igreja. Assim eu posso exercer, nesses vossos tempos, o grande poder que me foi dado pela Santíssima Trindade, para tornar inofensivo o ataque que o meu adversário, o dragão vermelho, desencadeou contra mim, vomitando de sua boca um rio de água para me submergir.

O rio de água é formado pelo conjunto de todas as novas doutrinas teológicas, que tentaram obscurecer a figura da vossa Mãe Celeste, negar os meus privilégios, redimensionar a devoção para comigo, e por em ridículo todos os meus devotos.

Por causa destes ataques do dragão, nestes anos, a piedade para comigo foi diminuindo entre muitos fiéis e, em alguns lugares, desapareceu completamente. Mas em socorro de vossa Mãe Celeste vieram as duas asas da grande águia.

A grande águia é a palavra de Deus, sobretudo a palavra contida no Evangelho do meu Filho Jesus.

Entre os quatro Evangelhos, a águia indica o de São João, porque é o que voa mais alto de todos, entra no próprio Coração da Santíssima Trindade, afirmando, com força, a divindade, a eternidade e a consubstancialidade do Verbo e a divindade de Jesus Cristo.

As duas asas da águia são a palavra de Deus acolhida, amada e guardada com a fé e a palavra de Deus vivida com a Graça e a Caridade.

As duas asas da fé e da caridade – isto é, da Palavra de Deus por mim acolhida e vivida – permitiram-me voar acima do rio de água de todos os ataques movidos contra mim, porque manifestaram ao mundo a minha verdadeira grandeza. Em seguida procurei o meu refúgio no deserto. O deserto no qual estabeleci a minha habitual morada, é formado pelo coração e pela alma de todos os filhos que me acolhem, me escutam, entregam-se completamente a mim e consagram-se ao meu Coração Imaculado. No deserto no qual me encontro, hoje, eu opero os meus maiores prodígios. Opero-os no coração e na alma, isto é, na vida de todas as minhas crianças pequeninas. Assim, conduzo-os a seguir-me pela estrada da fé e da caridade, fazendo-os acolher, amar e guardar a palavra de Deus e ajudando-os a vivê-la todos os dias com coerência e com coragem. No silêncio e no escondimento, isto é, no deserto no qual me encontro, opero fortemente para que os filhos a mim consagrados, creiam hoje no Evangelho, deixem-se guiar somente pela sabedoria do Evangelho, sejam sempre Evangelho vivido. Eis a missão que eu preparei para o exército, que formei em toda parte do mundo, com o meu Movimento Sacerdotal Mariano: Deixar-se transportar comigo sobre as duas asas da grande águia, isto é, da fé e da caridade, acolhendo com amor e vivendo, nesses vossos tempos, somente a palavra de Deus. Os grandes prodígios que eu hoje realizo, no deserto onde me encontro, são os de transformar completamente a vida dos meus pequenos filhos para que se tornem corajosas testemunhas de fé e luminosos exemplos de santidade. Desta maneira no silêncio e no escondimento, todos os dias preparo a minha grande vitória sobre o dragão, no triunfo do meu Coração Imaculado no mundo.

14 de maio de 1989: O grande Dragão Vermelho

Confira Apocalipse 12, 1-12    
Hoje, filhos prediletos, adorais e invocais o Espírito Santo, que no Pentecostes desceu sobre os apóstolos e os discípulos reunidos comigo no cenáculo de Jerusalém. Vós o invocais ainda nesses vossos tempos, com confiança e perseverança, reunidos comigo em cenáculos de oração, que já se difundiram em todas as partes da terra. Com o meu Movimento Sacerdotal Mariano convido hoje todos os filhos da Igreja a reunirem-se em cenáculo perene de oração comigo, vossa Mãe Celeste. Convido todos os bispos, os sacerdotes, os religiosos e os fiéis. O meu Coração Imaculado é o local deste novo, espiritual e universal cenáculo. Deveis entrar nele com o vosso ato de consagração, que vos entrega a mim para sempre, a fim de que eu possa unir a minha voz às vossas no invocar sobre a Igreja e toda a humanidade o dom de um segundo Pentecostes.

Só o Espírito do Senhor pode reconduzir a humanidade à perfeita glorificação de Deus. Só o Espírito do Senhor pode renovar a Igreja com o esplendor da sua unidade e da sua santidade. Só o Espírito do Senhor pode vencer a potência e a força vitoriosa do enorme dragão vermelho, que, nesse vosso século, se desencadeou por toda a parte, de maneira terrível, para seduzir e enganar toda a humanidade.

O enorme dragão vermelho é o comunismo ateu que difundiu em toda a parte o erro da negação e da obstinada recusa a Deus. O enorme dragão vermelho é o ateísmo marxista, que se apresenta com 10 chifres, isto é, com a potência de seus meios de comunicação, para conduzir a humanidade a desobedecer aos 10 Mandamentos de Deus, e com 7 cabeças, tendo sobre cada uma delas um diadema, sinal de poder e realeza. As cabeças coroadas indicam as nações nas quais o comunismo ateu se estabeleceu e domina com a força do seu poder ideológico, político e militar.

A enormidade do dragão manifesta claramente a vastidão das terras ocupadas pelo domínio incontrastado do ateísmo comunista. A sua cor é vermelha, porque usa a guerra e o sangue como instrumento de suas numerosas conquistas. O enorme dragão vermelho conseguiu, nestes anos, conquistar a humanidade com o erro do ateísmo teórico ou prático, que já seduziu todas as nações da terra. Conseguiu, assim, construir uma nova civilização sem Deus, materialista, egoísta, hedonista, árida e fria, que traz em si o germe da corrupção e da morte. O enorme dragão vermelho tem a missão diabólica de subtrair toda a humanidade do domínio de Deus, da glorificação da Santíssima Trindade da plena atuação do desígnio do Pai que, por meio do Filho, a criou para Sua glória.

O Senhor me revestiu da Sua luz e o Espírito Santo me revestiu da Sua potência. Assim, Eu apareço como um grande sinal no céu, Mulher vestida de sol, porque tenho a missão de subtrair a humanidade do domínio do enorme dragão vermelho e reconduzi-la à perfeita glorificação da Santíssima Trindade.

Por isso, Eu formo, para mim, o exército dos meus filhos mais pequeninos, em todas as partes do mundo, e peço-lhes que se consagrem ao meu Coração Imaculado. Assim, os conduzo a viver somente para a glória de Deus, por meio da fé e da caridade, e os cultivo, Eu mesma, zelosamente, no meu celeste jardim.

Então, todos os dias eu me apresento diante do trono do meu Senhor numa atitude de profunda adoração, abro a porta de ouro do meu Coração Imaculado e ofereço nos meus braços todos esses meus filhos dizendo: - Santíssima e Divina Trindade, no momento da vossa universal negação, Eu vos apresento a homenagem da minha materna reparação, por meio de todos esses meus pequeninos que cada dia formo para a vossa maior glorificação. Assim, ainda hoje, o Senhor, da boca das crianças e dos bebês que ainda mamam, recebe o seu louvor perfeito.

3 de junho de 1989: A besta semelhante a uma pantera

Nesta terrível luta sai do mar uma besta semelhante a uma pantera.
Cfe. Apocalipse 13, 1-10

Filhos prediletos, hoje vos reunis nos cenáculos de oração, para celebrar a festa do Coração Imaculado da vossa Mãe Celeste. Eu vos chamei de todas as partes do mundo para consagrar-vos ao meu Coração Imaculado e vós respondentes com amor filial e com generosidade.

Já formei para mim, o meu exército, com os filhos que acolheram o meu convite e escutaram a minha voz. Chegou o tempo em que o meu Coração Imaculado deve ser glorificado pela Igreja e por toda a humanidade. Porque, nestes tempos de apostasia, da purificação e da grande tribulação o meu Coração Imaculado é o único refúgio e o caminho que vos conduz ao Deus da salvação e da paz. Sobretudo, o meu Coração Imaculado torna-se hoje o sinal da minha segura vitória, na grande luta que se combate entre os seguidores do enorme dragão vermelho e os seguidores da Mulher vestida de sol.

Nesta terrível luta sai do mar, para ajudar o dragão, uma besta semelhante a uma pantera.

Se o dragão vermelho é o ateísmo marxista, a besta negra é a maçonaria.

O dragão se manifesta no vigor de sua potência; a besta negra ao contrário, age na sombra, se esconde, se oculta, de modo a entrar em toda a parte. Ela tem as patas de urso e a boca de um leão, porque opera em todo o lugar coma astúcia e com os meios de comunicação social, isto é, da propaganda. As sete cabeças indicam as várias lojas maçônicas, que agem em toda a parte de maneira traiçoeira e perigosa. Esta besta negra tem dez chifres e sobre os chifres dez diademas, que são sinal de domínio e de realeza.

A maçonaria domina e governa todo o mundo por meio dos dez chifres. O chifre, no mundo bíblico, foi sempre um instrumento de amplificação, um modo de fazer a própria voz ser ouvida mais alto, um forte meio de comunicação.

Por isso, Deus comunicou a sua vontade ao seu povo por meio dos dez chifres que tornaram sua lei conhecida: os dez Mandamentos. Quem os acolhe e os observa caminha na vida sobre a estrada da vontade divina, da alegria e da paz. Quem faz a vontade do Pai, acolhe a palavra do Filho e participa da redenção consumada por Ele. Jesus dá às almas, a própria vida divina, através da graça, que ele nos mereceu com o seu sacrifício consumado no Calvário. A graça da redenção é comunicada por meio dos sete sacramentos. Com a graça inserem-se na alma germes de vida sobrenatural que são as virtudes. Entre essas as três mais importantes são as três virtudes teologais e as quatro cardeais: fé, esperança, caridade, prudência, fortaleza, justiça e temperança. Ao sol divino dos sete dons do Espírito Santo, estas virtudes germinam, crescem se desenvolvem cada vez mais. E assim conduzem as almas pelo caminho luminoso do amor e da santidade.

A tarefa da besta negra, isto é, da maçonaria, é a de combater de forma traiçoeira, mas tenaz, para impedir as almas de percorrer esta estrada, indicada pelo Pai e pelo Filho e iluminada pelos dons do Espírito.

De fato, se o dragão vermelho age para levar toda a humanidade a desprezar a Deus, à negação a Deus e, portanto difunde o erro do ateísmo, o intuito da maçonaria não é o de negar a Deus, mas de blasfemá-Lo. A besta abre a boca para proferir blasfêmias contra Deus, para blasfemar o seu nome a sua morada, contra todos os que habitam no céu. A blasfêmia maior de todas é a de negar o culto devido só a Deus para dá-lo às criaturas e ao próprio satanás. Eis porque, nestes tempos, por trás da perversa ação da maçonaria difundem-se, por toda a parte, as missas negras e o culto satânico. Além disso, a maçonaria age, com todos os meios, para impedir que as almas se salvem e assim quer tornar vã a obra da Redenção consumada por Cristo. Se o Senhor comunicou a sua lei com os dez Mandamentos, a maçonaria difunde por toda a parte, com a potência dos seus dez chifres, uma lei que é completamente oposta à de Deus. Ao mandamento do Senhor: - “Não terás outro Deus além de mim” – ela constrói outros falsos ídolos, diante dos quais hoje muitos se prostram em adoração. Ao mandamento: - “Não nominar o nome de Deus em vão” – ela se opõe blasfemando Deus e o seu Cristo, de tantos modos enganosos e diabólicos, até a reduzir o seu nome a uma marca comercial indecorosa e a fazer filmes sacrílegos sobre sua vida e sobre sua divina pessoa. Ao mandamento: - “Lembra-te de santificar as festas” – ela transformado o domingo em “weekend”, no dia do esporte, das corridas, dos divertimentos. Ao mandamento: - “Honrar pai e mãe”- ela contrapõe um novo modelo de família fundado sobre a convivência, até mesmo entre os homossexuais. Ao mandamento: - “não cometer atos impuros” – ela justifica, exalta e faz propaganda de todas as formas de impureza, até a justificação de atos contra a natureza. Ao mandamento: - “Não matar” – ela conseguiu legitimar, em toda a parte, o aborto, a fazer acolher a eutanásia, fazer quase desaparecer o respeito devido ao valor da vida humana. Ao mandamento: - “Não roubar” – ela trabalha para que cada vez mais se difundam os furtos, a violência, os sequestros e os roubos. Ao mandamento: - “Não levantar falso testemunho” – ela age para que se propague cada vez mais a lei do engano, da mentira, da falsidade. Ao mandamento; - “Não desejar as coisas e a mulher do próximo” – age para corromper profundamente a consciência, enganando a mente e o coração do homem. Desta maneira as almas são incitadas no caminho perverso e mau da desobediência à lei do Senhor, são submersas no pecado e assim são impedidas de receber o dom da graça e da vida de Deus. Às sete virtudes teologais e cardeais, que são o fruto de viver na graça de Deus, a maçonaria opõe a difusão dos sete vícios capitais, que são o fruto do viver habitualmente em estado de pecado.

À fé a maçonaria opõe a soberba; à esperança a luxúria, à caridade a avareza; à prudência a ira; à fortaleza a preguiça; à justiça a inveja; à temperança a gula.

Aquele que se torna vítima dos sete vícios capitais é gradualmente conduzido a tirar de Deus o culto que somente a ele é devido, para dá-lo a falsas divindades, que são a própria personificação de todos esses vícios. E nisto consiste a maior e a mais horrível blasfêmia. Eis porque sobre cada cabeça da besta está escrito um título blasfemo. Cada loja maçônica tem a tarefa de fazer adorar uma divindade diferente. A primeira cabeça leva o título blasfemo da soberba, que se opõe à virtude da fé, e conduz a prestar o culto ao deus da razão humana e do orgulho, da técnica e do progresso. A segunda cabeça leva o título blasfemo da luxúria, que se opõe à virtude da esperança, e conduz a prestar o culto ao deus da sensualidade e da impureza. A terceira cabeça leva o título blasfemo da avareza, que se opõe à virtude da caridade, difundindo em toda a parte o culto ao deus do dinheiro. A quarta cabeça leva o título blasfemo da ira, que se opõe a virtude da prudência, e conduz a prestar culto ao deus da discórdia e divisão. A quinta cabeça leva o título blasfemo da preguiça, que se opõe à virtude da fortaleza, difundindo o culto ao ídolo do medo, da opinião pública e da exploração. A sexta cabeça leva o título blasfemo da inveja, que se opõe à virtude da justiça, e leva a prestar culto ao ídolo da violência e da guerra. A sétima cabeça leva o título blasfemo da gula, que se opõe a virtude da temperança, e conduz a prestar o culto ao ídolo tão exaltado do hedonismo, do materialismo e do prazer. A tarefa das lojas maçônicas é a de operar hoje, com grande astúcia, para levar por toda parte a humanidade a desprezar a santa lei de Deus, a operar em aberta oposição aos dez mandamentos, a subtrair o culto devido ao único Deus, para dá-la a falsos ídolos, que são exaltados e adorados por um número cada vez maior de homens: a razão, a carne, o dinheiro, a discórdia, o domínio, a violência e o prazer.

Assim as almas são precipitadas na tenebrosa escravidão do mal, do vício e do pecado, e, no momento da morte e do juízo de Deus, no pântano do fogo eterno que é o inferno. Agora compreendeis como, nestes tempos, contra o terrível e insidioso ataque da besta negra, isto é, da maçonaria, o meu coração imaculado se torna o vosso refúgio e a estrada segura que vos leva a Deus. No meu coração imaculado se delineia a tática usada por vossa mãe celeste para contra-atacar e vencer a enganosa trama usada pela besta negra.

Por isso, formo todos os meus filhos a observar os dez mandamentos de Deus; a viver à letra o evangelho; a usar com frequência os sacramentos, especialmente os da penitência e Comunhão Eucarística, como ajuda necessária para conservar-se na graça de Deus; a exercitar de maneira forte as virtudes, caminhar sempre na estrada do bem, do amor, da pureza e da santidade. 

Assim sirvo-me de vós, meus pequenos filhos que a mim vos consagrastes para desmascarar todas essas insídias enganosas que a besta negra vos prepara e tornar enfim vão o grande ataque que a maçonaria desfechou hoje contra Cristo e a sua Igreja. E por fim, sobretudo na sua maior derrota, aparecerá, em todo o seu esplendor, o triunfo do meu Coração Imaculado no mundo.

13 de junho de 1989: A besta semelhante a um cordeiro

O cordeiro, na Sagrada Escritura, sempre foi o símbolo do sacrifício.
Confira Apocalipse 13, 11ss

Filhos prediletos, recordais hoje a minha segunda aparição, ocorrida na pobre Cova da Iria em Fátima, em 13 de junho de 1917. Já desde então eu vos predisse o que estais vivendo nestes tempos. Anunciei-vos a grande luta entre Mim, mulher vestida de sol, e o enorme dragão vermelho, que levou a humanidade a viver sem Deus. Eu vos predisse também o trabalho enganoso e tenebroso, executado pela maçonaria, para afastar-vos da observância da lei de Deus e tornar-vos assim vítima dos pecados e dos vícios. Sobretudo, como mãe, vos quis advertir do grande perigo que ameaça hoje a igreja, devido aos muitos e diabólicos ataques que se desferem contra ela para destruí-la.

Para conseguir este fim, à besta negra que sobe do mar, vem da terra em auxílio, uma besta com dois chifres semelhantes ao de um cordeiro.

O cordeiro, na Sagrada Escritura, sempre foi o símbolo do sacrifício. Na noite do Êxodo, foi sacrificado o cordeiro e, com o seu sangue, foram aspergidos os umbrais das casas dos hebreus para subtraí-los ao castigo, que ao contrário, golpeou todos os egípcios. A Páscoa hebraica recorda este fato todos os anos, com a imolação de um cordeiro, que é sacrificado e consumido. Sobre o calvário Jesus Cristo se imola para a redenção da humanidade, se faz ele próprio nossa Páscoa e se torna o verdadeiro cordeiro de Deus que tira todos os pecados do mundo.

A besta traz sobre a cabeça dois chifres semelhantes ao de um cordeiro. Ao símbolo do sacrifício está intimamente unido o do sacerdócio: os dois chifres. Um chapéu com dois chifres era usado pelo sumo sacerdote no Velho Testamento. A mitra - com dois chifres - usam os bispos na Igreja, para indicar a plenitude de seu sacerdócio.

A besta negra, semelhante a uma pantera, indica a maçonaria; a besta com dois chifres, semelhante a um cordeiro, indica a maçonaria infiltrada no interior da Igreja, isto é, a maçonaria eclesiástica, que se difundiu, sobretudo, entre os membros da hierarquia.

Esta infiltração maçônica, no interior da Igreja, já vos foi predita por mim em Fátima, quando vos anunciei que satanás se introduziria até ao vértice da Igreja. Se o objetivo da maçonaria é de conduzir as almas à perdição levando-as ao culto de falsas divindades, o objetivo da maçonaria eclesiástica é, por outro lado, de destruir Cristo e sua Igreja, construindo um novo ídolo, isto é, um falso cristo e uma falsa igreja.

Jesus Cristo é o filho de Deus vivo, é o Verbo encarnado, é verdadeiro Deus e verdadeiro homem, porque une na sua pessoa divina a natureza humana e a natureza divina. Jesus, no evangelho, deu de si próprio a sua definição mais completa, dizendo ser a Verdade, o Caminho e a Vida. Jesus é a Verdade, porque nos revela o Pai, nos diz a sua palavra definitiva, leva toda a divina revelação ao seu perfeito cumprimento. Jesus é a Vida, porque nos dá a própria vida divina, com a graça por ele merecida com a redenção, e institui os sacramentos como meios eficazes que comunicam a graça. Jesus é o Caminho, que conduz ao Pai, por meio do Evangelho, que nos deu como caminho a percorrer, para chegar à salvação. Jesus é verdade, porque é Ele - Palavra viva - fonte e sinete de toda a divina revelação.

Então, a maçonaria eclesiástica age para obscurecer a sua palavra divina, por meio de interpretações naturais e racionais e, na tentativa de torná-la mais compreensiva e acolhida, a esvazia de todo o seu conteúdo sobrenatural.

Assim se difundem os erros, em todas as partes da própria Igreja Católica. Por causa da difusão destes erros, hoje muitos se afastam da verdadeira fé, realizando-se a profecia que eu vos fiz em Fátima: - Virão tempos em que muitos perderão a verdadeira fé. – A perda da fé é apostasia. A maçonaria eclesiástica age de modo enganoso e diabólico, para conduzir todos à apostasia. Jesus é vida porque dá a graça. O objetivo da maçonaria eclesiástica é o de justificar o pecado, de apresentá-lo não mais como um mal, mas como um valor e um bem. Assim se aconselha a cometê-lo como um modo de satisfazer as exigências da própria natureza, destruindo a raiz da qual pode nascer o arrependimento e se diz que não é mais necessário confessá-lo. Fruto pernicioso deste maldito câncer, que se difundiu em toda a Igreja, é o desaparecimento da confissão individual em toda a parte. As almas são levadas a viver no pecado, recusando o dom da vida, que Jesus nos ofertou. Jesus é caminho que leva ao pai, por meio do Evangelho. A maçonaria eclesiástica favorece as explicações, que dão dele interpretações racionalistas e naturais, por meio da aplicação dos vários gêneros literários, e assim, o Evangelho é dilacerado em todas as suas partes. Chega-se, finalmente, a negar a realidade histórica dos milagres e da ressurreição e se põe em dúvida a própria divindade de Jesus e a sua missão salvífica.

Depois de ter destruído o Cristo histórico, a besta com dois chifres semelhantes ao de um cordeiro procura destruir o Cristo místico que é a Igreja.

A Igreja instituída por Cristo é uma só: é a Igreja Santa, Católica, Apostólica, Una, fundada sobre Pedro. Como Jesus, também a Igreja fundada por ele, que forma o seu corpo místico, é verdade, vida e caminho.

A Igreja é verdade, porque só a ela Jesus confiou a sua guarda, na sua integridade, todo o depósito da fé. Confiou-o à Igreja hierárquica, isto é, ao Papa e aos bispos unidos a ele. A maçonaria eclesiástica procura destruir esta realidade com o falso ecumenismo, que leva à aceitação de todas as igrejas cristãs, afirmando que cada uma delas possui uma parte da verdade. Ela cultiva o projeto de fundar uma igreja ecumênica universal, formada pela fusão de todos os credos cristãos, entre os quais a Igreja Católica. A igreja é a vida porque dá a Graça e só ela possui os meios eficazes da graça, que são os sete sacramentos. É vida, especialmente porque só a ela foi dado o poder de gerar a Eucaristia, por meio do sacerdócio ministerial e hierárquico. Na Eucaristia, Jesus Cristo está realmente presente com o seu corpo glorioso e a sua divindade. Então a maçonaria eclesiástica, de tantas e enganosas maneiras, procura atacar a piedade eclesial para com o sacramento da Eucaristia. Desta valoriza só o aspecto da ceia, tende a minimizar o seu valor de sacrifício, procura negar a presença real e pessoal de Jesus nas hóstias consagradas. Por isso, foram gradualmente suprimidos todos os sinais externos, que são indicativos da fé na presença real de Jesus na Eucaristia, como as genuflexões, as horas de adoração pública o santo costume de circundar o tabernáculo com luz e flores. A igreja á caminho porque conduz ao pai, por meio do filho, no Espírito Santo, sobre a estrada da perfeita unidade. Como o Pai e o Filho são um, assim deveis ser uma só coisa entre vós. Jesus quis que a sua Igreja fosse sinal, e instrumento de unidade de todo o gênero humano. A Igreja consegue ser unida, porque foi fundada sobre a pedra angular da sua unidade: Pedro e o Papa que sucede ao carisma de Pedro. Então, a maçonaria eclesiástica procura destruir o fundamento da unidade da Igreja, com o ataque traiçoeiro e insidioso ao Papa. Ela urde as tramas da dissensão e da contestação ao Papa; sustenta e premiam aqueles que o vilipendiam e lhe desobedecem; propaga as críticas e as oposições de bispos e teólogos. Desta maneira é demolido o próprio fundamente de sua unidade e assim a Igreja é cada vez mais dilacerada e dividida.

- Filhos prediletos, eu vos convidei a vos consagrardes ao meu coração imaculado a entrardes neste meu materno refúgio, sobretudo para serdes preservados e defendidos contra essa terrível insídia. Por isso, no ato de consagração do meu movimento, eu vos solicitei a renunciardes a qualquer aspiração de fazer carreira. Assim podeis subtrair-vos à mais forte e perigosa insídia, usada pela maçonaria, para associar à sua seita secreta tanto dos meus filhos prediletos. Eu vos levo a um grande amor a Jesus e a verdade, fazendo-vos corajosas testemunhas de fé; a Jesus vida, levando-vos a uma grande santidade; a Jesus caminho, pedindo-vos para serdes na vida somente Evangelho vivido e anunciado à letra. Depois, vos conduzo ao maior amor à Igreja. Faço-vos amar a Igreja-Verdade, fazendo-vos fortes anunciadores de todas as verdades da fé católica, enquanto vos opondes, com força e coragem, a todos os erros. Torno-vos ministros da Igreja-vida, ajudando-vos a ser sacerdotes féis e santos. Ficai sempre disponíveis ás necessidades das almas, prestando-vos com generosa abnegação, ao ministério da reconciliação e sede chamas ardentes de amor e de zelo para com Jesus presente na Eucaristia. Nas vossas Igrejas volte-se a fazer com freqüência as horas de adoração pública e reparação ao Santíssimo Sacramento do altar.

Transformo-vos em testemunhas da Igreja-caminho, e vos torno instrumentos preciosos da sua unidade. Para isto vos dei como segundo compromisso do meu movimento, uma particular unidade ao Papa. Por meio do vosso amor e da vossa fidelidade, o desígnio divino da perfeita unidade da Igreja voltará a resplandecer em todo o seu esplendor. Assim à tenebrosa força que hoje exerce a maçonaria eclesiástica, para destruir Cristo e a sua igreja, eu oponho o forte esplendor do meu exército sacerdotal e fiel, para que Cristo seja por todos amado, escutado, e seguido, e a sua Igreja seja cada vez mais amada, defendida, e santificada. “Nisto, sobretudo, resplandece a vitória da Mulher vestida de sol e o meu Coração Imaculado obtém o seu mais luminoso triunfo.

17 de junho de 1989 - o número da besta: 666

Filhos prediletos, compreendeis agora o desígnio da vossa Mãe Celeste, a Mulher revestida de sol, que combate com o seu exército na grande luta contra todas as forças do mal, para obter a sua vitória na perfeita glorificação da Santíssima Trindade.

Combatei comigo, pequenos filhos, contra o dragão, que procura levar toda a humanidade a pôr-se contra Deus.

Combatei comigo, pequenos filhos, contra a besta negra, a maçonaria, que quer conduzir as almas à perdição.

Combatei comigo, pequenos filhos, contra a besta semelhante a um cordeiro, a maçonaria infiltrada no interior da vida eclesial para destruir Cristo e a sua Igreja. Para atingir este objectivo ela quer construir um novo ídolo, isto é, um falso cristo e uma falsa igreja.

A maçonaria eclesiástica recebe ordens e poder das varias lojas maçônicas e age para conduzir secretamente todos a fazerem parte destas seitas secretas.

Assim, incita os ambiciosos com a perspectiva de carreiras fáceis; enche de bens os famintos de dinheiro; ajuda os seus membros a alcançarem a primazia e a ocuparem os postos mais importantes, marginalizando ao mesmo tempo, de maneira astuciosa mas decidida, todos aqueles que se recusam a participar no seu projeto.

De fato, a besta semelhante a um cordeiro exerce todo o poder da primeira besta, na sua presença, e obriga a terra e os seus habitantes a adorarem a primeira besta (cf. Ap 13,12).

A maçonaria eclesiástica chega até ao ponto de construir uma imagem em honra da besta, obrigando todos a adorar esta imagem.

Mas, segundo o primeiro Mandamento da Lei do Senhor, só a Deus se deve adorar e só a Ele deve ser dada toda a forma de culto.

Então substitui-se Deus por um ídolo, poderoso, forte, dominador; um ídolo tão poderoso, que é capaz de condenar à morte todos os que não adorarem a imagem da besta; um ídolo tão forte e dominador, que faz com que todos – pequenos, grandes, ricos e pobres, livres e escravos – sejam marcados na mão direita ou na fronte, e que ninguém possa comprar ou vender sem ter esta marca, isto é, sem ter o nome da besta ou o número do seu nome.

Este grande ídolo, construído para ser adorado e servido por todos é, como já vos revelei na mensagem precedente, um falso cristo e uma falsa igreja.

Mas qual é o seu nome?

No capítulo 13 do Apocalipse está escrito: “Aqui é preciso sabedoria. Quem tem inteligência calcule o número da besta: este número representa o nome de um homem. Esse número é 666” (cf. Ap 13,18).

Com a inteligência, iluminada pela luz da divina Sabedoria, consegue-se decifrar a partir do número 666 o nome de um homem e este nome, indicado por tal número é o do anti-cristo.

Lúcifer, a serpente antiga, o diabo o Satanás, o dragão vermelho, torna-se, nestes últimos tempos, o anti-cristo.

Já o apóstolo João afirmava que todo aquele que nega que Jesus Cristo é Deus é o anticristo.

A imagem ou o ídolo, construído em honra da besta para ser adorado por todos os homens é o anticristo.

Calculai agora o seu número 666, para compreenderdes como indica o nome de um homem.

O número 333 indica a Divindade.

Lúcifer rebela-se contra Deus por soberba, porque se quer colocar acima de Deus.

O número 333 indica o mistério de Deus. Aquele que se quer colocar acima de Deus tem o sinal 666; portanto este número indica o de Lúcifer, Satanás, isto é, daquele que se põe contra Cristo, o anticristo.

O número 333 indicado uma vez, isto é, vezes 1, exprime o mistério da unidade de Deus.

O número 333, indicado duas vezes, isto é, vezes 2, indica as duas naturezas, a divina e a humana, unidas na Pessoa divina de Jesus Cristo.

O número 333 indicado três vezes, isto é, vezes 3, indica o mistério das três Pessoas divinas, isto é, exprime o mistério da Santíssima Trindade.

O número 333, expresso uma, duas, três vezes, exprime então os principais mistérios da fé católica, que são:

1º: a unidade e a Trindade de Deus;
2º: a Encarnação, a Paixão, a Morte e a Ressurreição de Nosso Senhor Jesus Cristo.

Se o número 333 indica a Divindade, aquele que se quer pôr acima do próprio Deus é indicado pelo número 666.

O número 666, indicado uma vez, isto é, vezes 1, exprime o ano de 666.

Neste período histórico, o anticristo manifesta-se através do fenômeno do islamismo, que nega diretamente o mistério da Trindade divina e a divindade de Nosso Senhor Jesus Cristo.

O islamismo, com a sua força militar, lança-se por toda a parte, destruindo todas as antigas comunidades cristãs, invade a Europa e só graças a uma minha materna e extraordinária intervenção, solicitada fortemente pelo Santo Padre, é que não consegue destruir por completo a Cristandade.

O número 666 indicado duas vezes, isto é, vezes 2, exprime o ano de 1332.

Neste período histórico, o anticristo manifesta-se através de um ataque radical à fé na Palavra de Deus.

Através dos filósofos, que começam a dar valor exclusivo à ciência e depois à razão, tende-se a constituir gradualmente como único critério de verdade só a inteligência humana. Nascem os grandes erros filosóficos, que continuam pelos séculos até aos vossos dias.

A importância exagerada dada à razão, como critério exclusivo de verdade, leva necessariamente à destruição da fé na Palavra de Deus. De facto, com a reforma protestante rejeita-se a Tradição como fonte da divina Revelação e só se aceita a Sagrada Escritura. Mas mesmo esta última deve ser interpretada por meio da razão, rejeitando-se obstinadamente o Magistério autêntico da Igreja hierárquica, à qual Cristo confiou a guarda do depósito da fé. Cada um é livre de ler e compreender a Sagrada Escritura segundo a sua interpretação pessoal. Deste modo, á destruída a fé na Palavra de Deus.

Obra do anticristo, neste período histórico, é a divisão da Igreja, a consequente formação de novas e numerosas confissões cristãs, que são gradualmente levadas a uma perda cada vez mais extensa da verdadeira fé na Palavra de Deus.

O número 666 indicado três vezes, isto é, vezes 3, exprime o ano 1998.

Neste período histórico, a maçonaria, ajudada pela maçonaria eclesiástica, conseguirá o seu grande projeto: construir um ídolo para o colocar no lugar de Cristo e da sua Igreja – um falso cristo e uma falsa igreja. Portanto, a imagem construída em honra da primeira besta, para ser adorada por todos os habitantes da terra, e que assinalará com a sua marca todos aqueles que queiram comprar ou vender, é a do anticristo.

Chegastes assim ao cume da purificação, da grande tribulação e da apostasia.

A apostasia será então generalizada porque quase todos seguirão o falso cristo e a falsa igreja. Abrir-se-á então a porta ao aparecimento do homem ou da própria pessoa do anticristo!

Eis, filhos prediletos, porque vos quis iluminar sobra as páginas do Apocalipse, que se referem aos tempos em que viveis. Para vos preparar comigo para a parte mais dolorosa e decisiva da grande luta que se está a combater entre a vossa Mãe Celeste e todas as forças do mal que se desencadearam.

Coragem! Sede fortes, minhas pequenas crianças. Compete-vos a vós, nestes anos difíceis, permanecer fieis a Cristo e à sua Igreja, suportando hostilidades, lutas e perseguições. Mas sois parte preciosa do pequeno rebanho, que tem a missão de combater e de vencer, no final, a poderosa força do anticristo.
A todos vos formo, vos defendo e vos abençoo.

8 de setembro de 1989: A marca sobre a fronte e sobre a mão

Confira Apocalipse 7,1-4; 13,11-18; e Ezequiel 9, 1ss.
Hoje é a festa do nascimento da vossa Mãe Celeste (08/09), meus prediletos e filhos consagrados ao meu Coração Imaculado. Vivei na alegria e na paz, no silêncio e na oração, na confiança e no filial abandono.

Vós sois as pequeninas crianças da Vossa Mãe Menina. Vós sois parte da minha progênie e ponto de força do meu desígnio vitorioso. Vós formais uma coroa preciosa de pureza, de amor e de humildade em torno do berço no qual eu fui colocada. Deixai-vos nutrir e formar por mim; deixai-vos conduzir por mim com docilidade; deixai-vos marcar por mim com o meu materno sinete. Estes são os tempos nos quais os partidários daquele que se opõe a Cristo são assinalados com sua marca sobre a fronte e sobre a mão. A marca sobre a fronte e sobre a mão é expressão de total dependência daquele que é significado por este sinal. O sinal indica aquele que é o inimigo de Cristo, isto é, o anticristo, e a sua marca que vem impressa, significa o completo pertencer da pessoa assinalada ao exército daquele que se opõe a Cristo e luta conta o seu divino e real domínio.

A marca é impressa sobre a  fronte e sobre a mão. A fronte indica a inteligência, porque a mente é a sede da razão humana. A mão exprime a atividade humana, porque é com as suas mãos que o homem opera e trabalha.

Portanto, é a pessoa que está assinalada com a marca do Anticristo na sua inteligência e na sua vontade. Quem se deixa assinalar com a marca sobre a fronte é levado a acolher a doutrina da negação a Deus, da recusa da sua lei, do ateísmo que, nestes tempos, é cada vez mais difundido e propagado. É, assim, impelido a seguir as ideologias hoje em moda e a fazer-se propagador de todos os erros. Quem se deixa assinalar com a marca sobre a mão é obrigado a agir de maneira autônoma e independente de Deus, ordenando a própria atividade à procura de um bem só material e terreno. Assim, subtrai a sua ação ao desígnio do Pai, que quer iluminá-la e sustentá-la com a sua divina providência; ao amor do Filho que torna a fadiga humana um meio precioso para a sua própria redenção e santificação; ao poder do Espírito Santo que age em toda a parte para renovar interiormente cada criatura. Aquele que é assinalado com a marca sobre a mão trabalha só para si próprio, para cumular bens materiais, faz do dinheiro o seu deus e torna-se vítima do materialismo. Quem é assinalado com a marca sobre a mão age só para satisfação dos próprios sentidos, para procurar o bem estar e o prazer, para dar plena satisfação a todas as suas paixões, especialmente a da impureza, e torna-se vítima do hedonismo. Quem é assinalado com a marca sobre a mão faz do próprio EU o centro de todo o seu agir, olha os outros como objeto para usar e para desfrutar para o proveito próprio e torna-se vítima do egoísmo desenfreado e da falta de amor.

Se o meu adversário assinala, com a sua marca, todos os seus seguidores, chegou o tempo no qual também Eu, vossa Celeste Comandante, assinalo com o meu sinete materno, todos aqueles que são consagrados ao meu Coração Imaculado e fazem parte do meu exército.

Imprimo sobre a vossa fronte o meu selo com o Sinal Santíssimo da Cruz de meu Filho Jesus.

Assim, abro a inteligência humana a acolher a sua divina Palavra, a amá-la, a vivê-la, vos levo a entregar-vos completamente a Jesus que vo-la revelou e vos tornou hoje corajosas testemunhas de fé. Aos assinalados na fronte com a marca blasfema, Eu contraponho os meus filhos assinalados com a Cruz de Jesus Cristo. Depois ordeno toda a vossa atividade à perfeita glorificação da SS. Trindade. Para isso imprimo sobre a vossa mão o meu sinete que é o sinal do Pai, do Filho e do Espírito Santo. Com o sinal do Pai, a vossa atividade humana é ordenada para uma perfeita cooperação ao desígnio de sua divina providência que ainda hoje dispõe todas as coisas para o vosso bem. Com o Sinal do Filho, toda a vossa ação é inserida profundamente, no mistério de sua divina redenção. Com o sinal do Espírito Santo, todo o vosso agir se abre à sua poderosa força de santificação, que sopra em toda parte como um fogo potente para renovar todo o mundo desde os fundamentos. Meus filhos prediletos, deixai-vos todos ser assinalados sobre a fronte e sobre a mão com o meu materno sinete, neste dia em que, recolhidos com amor ao redor de meu berço, celebrais a festa do nascimento terreno da vossa mãe Celeste.

1º de novembro de 1989: A Nova Jerusalém

Assim contribuís para compor a Nova Jerusalém que desce do Céu.

Confira  Apocalipse 21,1-8      

Nestes tempos de grande tribulação, deve ser fortemente vivida por vós a comunhão dos santos. Sou a comandante de um único exército. A todas as insídias que o dragão, a besta negra, a besta semelhante a um cordeiro e os espíritos malignos a cada dia vos preparam, os anjos do Senhor têm a missão dada por mim de responderem, com força e potência.

Quanto é grande, hoje, o seu poder celeste, porque são enviados por mim para rebater a tática de meu adversário, que é a de afastar tantos dos meus pobres filhos da adoração devida ao nosso Deus, com a difusão cada vez maior do culto satânico e das missas negras. A esta perversa e blasfema ação dos demônios, os anjos respondem com o seu perene, profundo e incessante ato de adoração e de glorificação ao senhor.

Aos perigos que, neste tempo, os maus vos preparam procurando espalhar obstáculos, dificuldades, oposições traiçoeiras, pela estrada onde deveis caminhar, respondem os santos do paraíso com a sua potente assistência e intercessão. As tramas escondidas e obscuras, que a maçonaria urde para vós, para fazer-vos cair na sua rede, são reveladas e destruídas pelos santos, os quais fazem descer do Paraíso uma forte luz, que vos envolve, para perfumar de fé, de esperança, de amor, de pureza e de santidade, toda a vossa existência.

A comunhão de vida com os santos do paraíso é o remédio que eu vos dou contra os perigos traiçoeiros e tão insidiosos que hoje a besta negra da maçonaria vos prepara.

Contra as dificuldades, as zombarias, as marginalizações que a besta semelhante a um cordeiro usa contra vós, meus filhos prediletos, recorram a uma perene comunhão de oração com as almas santas do Purgatório. Esta comunhão de oração com as almas do purgatório, dá a elas a luz e o conforto de abreviarem o tempo de sua purificação e vos concede a segurança e a coragem de realizardes, na nossa vida, o meu desígnio, que é o de ajudar-vos a cumprir em cada momento, a divina vontade do senhor.

Hoje vos contemplo com alegria, reunidos juntos no celeste jardim do meu Coração Imaculado, a viver esta estupenda realidade da comunhão dos santos, que vos une, vos ajuda, vos empenha a todos a combater pelo pleno triunfo de Cristo, no advento sobre o mundo do seu glorioso reino de amor, de santidade, de justiça e de paz. Assim, contribuís já, para compor a nova Jerusalém, a cidade santa, que deve descer do Céu, como uma esposa adornada para o seu esposo e formais a morada de Deus entre os homens, para que todos se tornem o seu povo, onde toda lágrima será enxugada de seus olhos e não haverá mais a morte, nem luto, nem lamento, nem pena, porque as coisas de antes passaram.

8 de dezembro de 1989: Uma coroa de 12 estrelas

Cfe. Apocalipse 12,1

Filhos prediletos, olhai hoje para a candura da vossa Mãe Celeste. Sou a Imaculada Conceição. Sou a única criatura isenta de toda a mancha de pecado, mesmo do original. Sou toda bela, “tota pulchra”. Deixai-vos envolver pelo meu manto de beleza para que também vós sejais iluminados pela minha candura de céu, pela minha luz imaculada. Sou toda bela porque fui chamada a ser a Mãe do Filho de Deus e a formar o rebento virginal, do qual deve desabrochar a flor divina. Por isso o meu desígnio se insere no próprio mistério da salvação.

No princípio sou anunciada como inimiga de satanás, aquela que obterá sobre ele a completa vitória: Porei inimizade entre ti e a mulher, entre a tua descendência e a dela; Ela te esmagará a cabeça, enquanto tentarás morder o seu calcanhar. No fim sou vista como a Mulher revestida de sol que tem a missão de combater o dragão vermelho e o seu poderoso exército, para vencê-lo, para amarrá-lo e precipitá-lo no seu reino de morte, para que no mundo possa reinar somente Cristo.

Eis que então sou apresentada pela Sagrada Escritura no fulgor da minha materna realeza. E um outro sinal aparece no céu: Uma mulher vestida de sol com uma lua a seus pés e sobre a cabeça uma coroa de 12 estrelas. A coroa é o sinal da realeza. Ela é composta de 12 estrelas, porque o símbolo vem da minha presença régia e materna no próprio coração do povo de Deus.

As 12 estrelas indicam as 12 tribos de Israel, que formam o povo eleito, escolhido e chamado pelo Senhor para preparar a vinda ao mundo do Filho de Deus e do Redentor. Porque eu sou chamada a tornar-me a Mãe do Messias, o meu desígnio é o de ser o cumprimento das promessas, o germe virginal, a honra e a glória de todo o povo de Israel. De fato a Igreja me exalta com estas palavras: Tu, glória de Jerusalém; Tu, alegria de Israel; Tu honra do nosso povo.Por isto as tribos de Israel formam 12 pedras preciosas do diadema que circunda a minha cabeça para indicar a função de minha realeza materna.

As 12 estrelas significam também os 12 Apóstolos que são o fundamento sobre o qual Cristo fundou a sua Igreja. Encontrei-me frequentemente com eles, para encorajá-los a seguirem e crerem em Jesus, durante os três anos da Sua missão pública.

No seu lugar, junto com João, eu estava aos pés da Cruz, no momento da crucifixão, da agonia e da morte do meu filho Jesus. Com eles participei da alegria da sua Ressurreição, junto a eles, recolhidos em oração, assisti ao glorioso momento do Pentecostes.

Durante a minha existência terrena permaneci junto deles com a minha oração e a minha presença materna para ajudá-los, formá-los , encorajá-los e sustentá-los a beber o cálice que lhes fora preparado pelo Pai Celeste. Assim, sou Mãe e Rainha dos Apóstolos que, em torno da minha cabeça, formam 12 estrelas luminosas da minha realeza materna. Sou Mãe e Rainha de toda a Igreja.

As 12 estrelas significam também uma nova realidade.

O Apocalipse me vê de fato como um grande sinal no céu: A Mulher vestida de sol que combate o dragão vermelho e o seu poderoso exército do mal.

Então, as estrelas em torno da minha cabeça, indicam aqueles que se consagram ao meu Coração Imaculado, fazem parte do meu exército vitorioso, deixam-se guiar por mim para combater esta batalha e para no final obter a nossa maior vitória.

Desta forma todos os meus prediletos e filhos consagrados ao meu Coração Imaculado, chamados a serem hoje os apóstolos dos últimos tempos, são as estrelas mais luminosas da minha coroa real.

As 12 estrelas formam a coroa luminosa da minha materna realeza, são constituídas pelas 12 tribos de Israel, pelos Apóstolos e pelos apóstolos destes vossos últimos tempos.

Então, na festa da minha Imaculada Conceição, chamo a todos vós a fazer parte preciosa da minha coroa e a tornar-vos as estrelas brilhantes que difundem em toda a parte do mundo, a luz, a graça, a santidade, a beleza e a glória da vossa Mãe Celeste.